FABACEAE

- ALCAÇUZ (Periandramediterranea) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico, Periandramediterranea, deriva do grego e do latim. "Periandra" vem do grego peri, que significa "ao redor", e andros, "homem", referindo-se à disposição dos estames ao redor do ovário. "Mediterranea" é uma referência à região mediterrânea, embora eu seja nativa do Brasil.  

Minhas características:
Sou um arbusto lenhoso, ereto e ramificado, que pode atingir até 3 metros de altura. Meus ramos são pilosos, e minhas folhas são compostas por três folíolos coriáceos, elípticos a lanceolados. Minhas flores são azul-violáceas, dispostas em inflorescências racemosas terminais ou axilares, com pétalas que formam um estandarte suborbicular 

Sou endêmica:
Sim, sou uma espécie nativa do Brasil, ocorrendo em diversos biomas como Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Amazônia.  

Onde me encontro:
Estou amplamente distribuída no Brasil, presente nos estados do Norte (Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná).  

Quando floresço:
Minha floração ocorre principalmente durante o verão, com flores azul-violáceas que atraem diversos polinizadores.  

Quando dou frutos:
Após a floração, produzo frutos do tipo legume, lineares e achatados, que podem medir até 14 centímetros de comprimento, contendo até 10 sementes.  

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente por deiscência explosiva, mecanismo em que o fruto seco se abre abruptamente, lançando as sementes ao redor.  

Para que posso ser usada pelas pessoas:
Sou utilizada na medicina popular como expectorante, laxante, diurético, calmante e para tratar afecções brônquicas e pulmonares. Minhas raízes têm sabor adocicado devido à presença de saponinas e são empregadas em preparações medicinais.  

Tenho interesse médico:
Sim, além dos usos tradicionais, estudos indicam que possuo propriedades anti-inflamatórias e potencial para auxiliar na recuperação de áreas degradadas, devido à minha capacidade de adaptação a diferentes ambientes.  

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas dos gêneros Xylocopa, Acanthopus e Epicharis, além de beija-flores como Phaethornispretrei 

Estou em risco:
Até o momento, não estou classificada como espécie ameaçada de extinção. No entanto, a conservação dos meus habitats naturais é essencial para minha sobrevivência e a de outras espécies associadas. 

Tenho proteção especial:
Embora não esteja listada como ameaçada, sou reconhecida por minha importância ecológica e medicinal, sendo objeto de estudos para recuperação de áreas degradadas e conservação da biodiversidade. 

- ANGICO (Anadenanthera colubrina) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico vem do grego e do latim. “Anadenanthera” pode ser entendido como “flor acima da árvore”, e “colubrina” significa “parecido com cobra”, talvez por causa do jeito como minha casca se parece com a pele de uma serpente. 

Minhas características:
Sou uma árvore que perde as folhas em certas épocas do ano. Posso crescer bastante — chego a ter de 5 a 20 metros de altura! Meu tronco é reto e minha casca pode ser lisa ou enrugada, às vezes com espinhos. Minhas folhas são divididas em várias partes pequenas, organizadas de forma simétrica. Floresço entre setembro e novembro, com flores pequenas e claras, reunidas em bolinhas. Meus frutos são vagens compridas e duras, que se abrem quando estão secas, soltando sementes lisas e escuras. 

Sou endêmica:
Não sou uma planta exclusiva de um só lugar, mas sou natural da América do Sul. Cresço em países como Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Peru. No Brasil, apareço em muitos estados, desde o Maranhão até o Paraná, passando por Minas Gerais e Goiás. 

Onde me encontro:
Gosto de viver em florestas que perdem folhas no tempo seco e também em áreas abertas com vegetação rasteira. Cresço bem em solos que não ficam encharcados e em terrenos entre 100 e 1.200 metros de altitude. Muitas vezes, estou perto de rios ou em encostas de morros. 

Quando floresço:
Minhas flores aparecem entre setembro e novembro. Elas são pequenas e têm um cheiro suave que atrai muitos insetos, como as abelhas. 

Quando dou frutos:
Minhas vagens secam e se abrem entre agosto e novembro, liberando minhas sementes. Esse é o meu jeito de me espalhar pela natureza. 

Como minhas sementes são espalhadas:
Quando minhas vagens secam, elas se abrem sozinhas e lançam as sementes no ar. O vento e a água também ajudam a levar minhas sementes para outros lugares, onde posso nascer de novo. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Minha madeira é muito resistente e serve para fazer móveis, construções, postes e carvão. Minha casca é rica em substâncias chamadas taninos, usadas no tratamento de couro. Também sou bastante usada como remédio caseiro, para ajudar na cicatrização e em problemas respiratórios. 

Tenho interesse médico:
Sim! Além de ser usada como remédio caseiro, minha casca e sementes contêm compostos naturais que, em algumas culturas tradicionais, são usados em rituais e práticas de cura. Esses compostos têm efeitos sobre o corpo e a mente e ainda estão sendo estudados pela ciência. 

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem abelhas e outros insetos que me ajudam a me reproduzir. Aves e pequenos mamíferos se alimentam das minhas sementese ajudam a espalhá-las por aí. 

Estou em risco:
Não sou uma planta considerada ameaçada no geral, mas em algumas regiões do Brasil, especialmente no Nordeste, estou sendo muito explorada e isso tem feito minha população diminuir. Por isso, sou vista como prioridade para conservação em algumas áreas. 

Tenho proteção especial:
Sim! Há leis que cuidam da proteção das árvores nativas como eu. Além disso, projetos de reflorestamento e de uso responsável estão me ajudando a continuar viva na natureza.

- BARBATIMÃO (Stryphnodendronadstringens) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome vem do grego e do latim. "Stryphno" significa “áspero” ou “adstringente”, e "dendron" quer dizer “árvore”. Já "adstringens" reforça minha principal característica: sou muito conhecido pelas propriedades adstringentes da minha casca — que ajudam a fechar feridas e parar sangramentos. 

Minhas características:
Sou uma árvore de pequeno a médio porte, podendo chegar a até 8 metros de altura. Meu tronco tem casca espessa, de coloração clara, com textura rugosa. Minhas folhas são compostas, com vários folíolos bem pequenos e opostos. Minhas flores são pequenas e clarinhas, esverdeadas ou creme, e aparecem em espigas compridas, com muitas florzinhas juntas. Meus frutos são vagens escuras, compridas e achatadas, com sementes lisas e marrons por dentro. 

Sou endêmico:
Sim! Sou uma planta nativa e endêmica do Brasil, ou seja, nasci por aqui e sou típica deste país. Faço parte do bioma Cerrado, que é meu lar natural. 

Onde me encontro:
Sou encontrado em muitas partes do Brasil, especialmente em áreas de Cerrado, como no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Bahia e São Paulo. Gosto de viver em áreas abertas, como campos e cerradões, em solos bem drenados e climas quentes com estação seca marcada. 

Quando floresço:
Minhas flores aparecem entre julho e novembro, principalmente em setembro. É quando também surgem minhas folhas novinhas, aproveitando o final da estação seca. 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre janeiro e julho, mas posso frutificar até novembro. Quando as vagens secam, elas se abrem e deixam minhas sementes prontas para a próxima geração. 

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas vagens se abrem sozinhas (isso se chama autocoria) e deixam as sementes caírem próximas de mim. Roedores e outros animais pequenos podem ajudar a levá-las para mais longe, espalhando a vida por aí. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou muito conhecido na medicina popular. Minha casca é usada para fazer chás, banhos e pomadas que ajudam a tratar feridas, inflamações, problemas na pele, infecções e até dores na garganta. Também sou útil na produção de cosméticos naturais e em produtos farmacêuticos. Além disso, minha madeira pode ser aproveitada em construções leves e cercas. 

Tenho interesse médico:
Sim! Minha casca tem muitos taninos — substâncias que ajudam a combater bactérias, inflamações e até a parar sangramentos. Por isso, sou estudado pela ciência e usado em fitoterápicos. Produtos com meu extrato já são registrados na ANVISA. Mas é importante lembrar que minha casca precisa ser retirada com cuidado, para não me machucar nem acabar com as árvores da minha espécie. 

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem abelhas e outros insetos que fazem a polinização. Animais como roedores podem carregar minhas sementes e ajudar na dispersão. Também faço parte da paisagem do Cerrado, contribuindo para o equilíbrio ecológico e servindo de abrigo e alimento para várias espécies. 

Estou em risco:
Ainda não sou considerado uma espécie ameaçada, mas como sou muito usado pela medicina popular, preciso ser protegido contra a extração exagerada da minha casca. Quando sou descascado de maneira errada, posso morrer. Por isso, o manejo sustentável é fundamental para que eu continue existindo. 

Tenho proteção especial:
Sim. Como sou uma planta nativa do Cerrado e tenho valor medicinal, há leis e projetos que cuidam de mim, principalmente em áreas de preservação e em ações de reflorestamento com espécies do bioma. 

- COPAÍBA (Copaifera langsdorffii) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome vem do latim. "Copaifera" vem de "copa", que significa "resina" ou "goma", e "fera", que significa "que carrega", "que possui". Já o "langsdorffii" é uma homenagem ao naturalista alemão von Langsdorff, que explorou o Brasil no século XIX. Juntos, meu nome significa "a árvore que carrega resina". 

Minhas características:
Sou uma árvore de médio a grande porte, podendo atingir até 30 metros de altura. Meu tronco é grosso e reto, com casca rugosa e parda. Minhas folhas são compostas, com folíolos grandes e brilhantes. Durante o florescimento, apareço com pequenas flores amarelas, dispostas em inflorescências paniculadas. Meus frutos são cápsulas lenhosas, de cor escura, que contêm sementes aladas. 

Sou endêmico:
Sim! Sou uma planta nativa do Brasil, e não sou encontrada em outras partes do mundo. Sou tipicamente do bioma Cerrado, mas também sou comum na Mata Atlântica e em outras áreas de floresta tropical. 

Onde me encontro:
Minha distribuição se estende por grande parte do Brasil, principalmente em áreas de Cerrado e Mata Atlântica, incluindo estados como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo e Bahia. Prefiro solos bem drenados e climas quentes e úmidos. 

Quando floresço:
Costumo florescer entre os meses de outubro e janeiro, sendo o período de maior intensidade em novembro. As flores são pequenas e amarelas, atraindo polinizadores como abelhas. 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre abril e junho, após o florescimento. As cápsulas que contêm as sementes se abrem quando maduras, permitindo que as sementes sejam dispersas pelo vento e animais. 

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes possuem asas, o que facilita sua dispersão pelo vento, mas também são transportadas por roedores e outros animais que se alimentam de meus frutos. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou muito valorizada pela resina que produzo, conhecida como óleo de copaíba. Esse óleo é amplamente utilizado na medicina popular, especialmente para tratar problemas de pele, inflamações, doenças respiratórias e até artrite. Além disso, minha madeira é utilizada na construção civil, para fabricação de móveis e outros utensílios. 

Tenho interesse médico:
Sim! Meu óleo tem propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e antimicrobianas. É utilizado em tratamentos de doenças de pele, como eczema e psoríase, além de ser uma opção natural para o alívio de dores articulares. O óleo de copaíba também está presente em cosméticos e fitoterápicos, sendo reconhecido por sua ação terapêutica. 

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem abelhas e outros insetos polinizadores. Além disso, animais como roedores, macacos e aves podem se alimentar dos meus frutos, ajudando na dispersão das minhas sementes. Sou uma importante fonte de alimento e abrigo para diversas espécies. 

Estou em risco:
Não estou classificada como uma espécie ameaçada de extinção, mas sou intensamente explorada por causa do óleo que produzo. A extração inadequada pode prejudicar a minha saúde e a regeneração das populações, por isso, meu manejo deve ser feito de forma sustentável. 

Tenho proteção especial:
Sim. Como uma planta de importância ecológica e medicinal, estou protegida por legislações que regulam a extração de resinas e a preservação das florestas nativas. No Brasil, a exploração de minha resina deve seguir normas ambientais rigorosas, e o reflorestamento com espécies nativas é incentivado. 

- FEDEGOSO (Sennamacranthera) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico, Senna macranthera, tem raízes no latim. "Senna" é um nome antigo atribuído a plantas medicinais, enquanto "macranthera" deriva de "macros" (grande) e "anthera" (antera), referindo-se às minhas grandes anteras, uma característica marcante das minhas flores. 

Minhas características:
Sou uma árvore de pequeno a médio porte, atingindo entre 6 a 12 metros de altura, com tronco de 20 a 30 cm de diâmetro. Minha casca é acinzentada e levemente estriada. Minhas folhas são compostas por dois pares de folíolos elípticos, com nectários extraflorais na base dos folíolos. Produzo flores amarelas, grandes e vistosas, dispostas em inflorescências terminais. Meus frutos são vagens cilíndricas, de 15 a 35 cm de comprimento, que ao amadurecerem exalam um odor característico, o que me rendeu o nome popular "Fedegoso".

Sou endêmica:
Sou nativa do Brasil e de outros países da América do Sul, como Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. No Brasil, sou encontrada em todas as regiões, especialmente no Cerrado e na Caatinga.

Onde me encontro:
Habito uma variedade de ambientes, desde florestas úmidas até regiões semiáridas, em altitudes que variam de 100 a 1600 metros. Estou presente em diversos biomas brasileiros, incluindo o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica. 

Quando floresço:
Minhas flores desabrocham entre dezembro e abril, oferecendo uma bela floração amarela que atrai diversos polinizadores, como mamangavas e abelhas. 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre julho e agosto. As vagens, ao caírem, liberam sementes duras e brilhantes, que podem ser dispersas por gravidade ou por animais.  

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas de forma autocórica (por gravidade) e zoocórica (por animais). Algumas aves e mamíferos se alimentam dos meus frutos e ajudam na dispersão das sementes.  

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou valorizado em projetos de restauração ecológica devido ao meu rápido crescimento e capacidade de fixar nitrogênio no solo. Minha madeira leve é utilizada em construções rústicas, fabricação de caixotes, brinquedos e esculturas. Além disso, minhas flores são uma importante fonte de néctar para abelhas.

Tenho interesse médico:
Sim! Minha casca contém compostos como antraquinonas, que possuem propriedades medicinais e são estudadas para aplicações farmacêuticas e na indústria de pigmentos.  

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem polinizadores como mamangavas e abelhas. Meus frutos servem de alimento para diversas espécies de aves e mamíferos, que também auxiliam na dispersão das sementes. 

Estou em risco:
Atualmente, não estou classificado como uma espécie ameaçada. No entanto, é importante monitorar meu uso em áreas fora do meu habitat natural, pois posso me tornar invasora em certos ambientes. 

Tenho proteção especial:
Sou frequentemente utilizada em projetos de reflorestamento e arborização urbana, especialmente em ruas estreitas e sob redes elétricas, devido ao meu porte moderado e bela floração.

- INGÁ DE METRO (Ingaedulis) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome vem do tupi “ingá”, que significa “embebido” ou “ensopado”, referindo-se à polpa aquosa e doce dos meus frutos. Já “edulis” vem do latim e significa “comestível”, destacando o fato de que meus frutos são apreciados por muitas pessoas e animais. 

Minhas características:
Sou uma árvore de grande porte, podendo atingir até 30 metros de altura e 60 centímetros de diâmetro no tronco. Minhas folhas são compostas, com 4 a 6 pares de folíolos ovais, verde-escuros e ligeiramente penugentos. Minhas flores são brancas, perfumadas e dispostas em espigas axilares densas. Meus frutos são vagens cilíndricas, indeiscentes, que podem atingir até 2 metros de comprimento, contendo sementes envoltas por uma polpa branca, doce e comestível, o que me rendeu o apelido de “ice-cream bean” em países de língua inglesa.  

Sou endêmico:
Não sou endêmico do Brasil, mas sou nativo da América Tropical, ocorrendo naturalmente em vários países da América do Sul, incluindo o Brasil, onde estou presente em diversos biomas.  

Onde me encontro:
No Brasil, sou encontrado nas regiões Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima), Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco), Centro-Oeste (Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Santa Catarina). Habito principalmente áreas de floresta tropical úmida, margens de rios e áreas de várzea.  

Quando floresço:
Minha floração ocorre principalmente entre os meses de fevereiro a maio, dependendo das condições climáticas e da região onde me encontro. Minhas flores são importantes para a alimentação de diversos polinizadores, como abelhas e outros insetos.  

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem alguns meses após a floração, geralmente entre junho e setembro. As vagens pendentes e longas são características marcantes, e a polpa doce que envolve as sementes é consumida por humanos e diversos animais.  

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente por animais que consomem a polpa dos frutos, como aves e mamíferos. Além disso, em áreas ribeirinhas, a água pode auxiliar na dispersão das sementes ao longo dos cursos d'água. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou valorizado por diversos motivos como: alimentação, no qual minha polpa doce é consumida in natura; sombra, pois sou utilizado como árvore sombreadora em sistemas agroflorestais, especialmente em plantações de cacau e café; recuperação de áreas degradadas, já que a minha capacidade de fixar nitrogênio no solo e meu rápido crescimento me tornam ideal para projetos de reflorestamento; e madeira que, embora não muito durável, é utilizada para lenha e em construções leves. 

Tenho interesse médico:
Sim! Em algumas culturas, partes de mim são utilizadas na medicina tradicional para tratar diversas condições, embora mais pesquisas científicas sejam necessárias para confirmar essas propriedades medicinais.  

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem polinizadores como abelhas, e meus frutos são consumidos por diversos animais, incluindo macacos, aves e morcegos, que ajudam na dispersão das sementes. Além disso, formo associações simbióticas com bactérias fixadoras de nitrogênio, contribuindo para a fertilidade do solo. 

Estou em risco:
Atualmente, não sou considerado uma espécie ameaçada. No entanto, a destruição de habitats naturais e o desmatamento podem impactar minhas populações. A conservação dos ecossistemas onde vivo é essencial para minha sobrevivência e a de muitas outras espécies. 

Tenho proteção especial:
Embora não tenha um status específico de proteção, sou frequentemente incluído em projetos de reflorestamento e conservação devido à minha importância ecológica e utilidade em sistemas agroflorestais. Minha presença contribui para a recuperação de áreas degradadas e para a manutenção da biodiversidade.

- INGÁ MIRIM (Ingalaurina) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico é Inga laurina. O termo "Inga" deriva do tupi "in-gá", que significa "embebido" ou "ensopado", referindo-se à polpa aquosa de meus frutos. "Laurina" alude à semelhança de minhas folhas com as do gênero Laurus, como o louro. 

Minhas características:
Sou uma árvore de médio porte, atingindo até 20 metros de altura, com tronco de até 60 cm de diâmetro. Meus ramos são cilíndricos, glabros e lenticelados. Minhas folhas são compostas, geralmente com 2 a 3 pares de folíolos. Produzo flores brancas, perfumadas, agrupadas em inflorescências espiciformes. Meus frutos são vagens cilíndricas, com cerca de 12 cm de comprimento, contendo sementes envoltas por uma polpa branca e adocicada. 

Sou endêmico:
Não. Sou nativo de ampla região que vai do México até a Argentina, incluindo grande parte do Brasil. No entanto, não sou exclusivo de nenhuma dessas áreas. 

Onde me encontro:
No Brasil, estou presente em diversos biomas, como Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Ocupo diferentes tipos de vegetação, incluindo florestas pluviais, semidecíduas, decíduas, florestas anãs nebulares e do semiárido, além de florestas costeiras. Sou encontrado em estados como Pará, Amazonas, Acre, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Quando floresço:
Minha floração ocorre entre agosto e dezembro, período em que minhas flores brancas e perfumadas atraem diversos polinizadores. 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre novembro e fevereiro. As vagens se abrem naturalmente, liberando sementes envoltas por uma polpa doce, apreciada por animais e humanos.

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente por animais que consomem meus frutos, como aves e mamíferos, contribuindo para a regeneração natural das florestas. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou amplamente utilizado na arborização urbana devido à minha copa densa e sombra agradável. Meus frutos são comestíveis e apreciados por comunidades locais. Além disso, sou empregado no sombreamento de cafezais e em projetos de reflorestamento.

Tenho interesse médico:
Embora não haja ampla documentação sobre usos medicinais específicos, algumas comunidades utilizam partes de minha planta na medicina tradicional. Entretanto, é importante que qualquer uso medicinal seja baseado em estudos científicos e orientações de profissionais de saúde. 

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e borboletas. Meus frutos servem de alimento para aves, primatas e outros mamíferos, que, ao consumi-los, auxiliam na dispersão de minhas sementes. 

Estou em risco:
De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da Flora Brasileira (2014) do CNCFlora, estou classificado como "Pouco Preocupante", o que indica que, atualmente, não estou sob ameaça significativa de extinção. 

Tenho proteção especial:
Sim. Ocupo diversas unidades de conservação no Brasil, como a Reserva Florestal Adolpho Ducke (AM), Reserva Ecológica do IBGE (DF) e Reserva Biológica de Una (BA), entre outras. Essas áreas contribuem para minha conservação e a de muitas outras espécies.

- JACARANDÁ CASCUDO (Machaeriumopacum) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico é Machaerium opacum. O gênero Machaerium deriva do grego "machaira", que significa "espada", em referência à forma alongada de minhas folhas ou frutos. O epíteto específico "opacum" vem do latim e significa "opaco" ou "escuro", possivelmente aludindo à coloração da minha casca ou madeira 

Minhas características:
Sou uma árvore de médio porte, alcançando até 8 metros de altura, com tronco curto e tortuoso de até 30 cm de diâmetro. Minha casca é espessa, suberosa, de coloração parda e apresenta fissuras longitudinais profundas, conferindo-me o nome popular de "jacarandá-cascudo". Meus ramos jovens são tomentosos, e minha copa é arredondada e rala. Minhas folhas são compostas, com folíolos alternos. Produzo flores pequenas agrupadas em inflorescências curtas, e meus frutos são vagens aladas. 

Sou endêmico:
Não sou endêmico, mas sou nativo do Brasil, especialmente do bioma Cerrado. Também ocorro em regiões da Bolívia. 

Onde me encontro:
Estou presente em áreas de campos cerrados, cerrados e cerradões do Brasil Central, incluindo estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e o Distrito Federal. Prefiro solos bem drenados e ambientes com estação seca pronunciada.

Quando floresço:
Minha floração ocorre entre agosto e outubro, período em que minhas flores atraem diversos polinizadores. 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre setembro e novembro. As vagens se abrem naturalmente, liberando sementes que são dispersas pelo vento. 

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente pelo vento (anemocoria), graças às vagens aladas que facilitam seu transporte. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou utilizado em projetos de arborização urbana e paisagismo devido à minha beleza e rusticidade. Além disso, sou empregado em programas de restauração ecológica no Cerrado, especialmente em áreas degradadas, por ser uma espécie pioneira. 

Tenho interesse médico:
Embora não haja ampla documentação sobre usos medicinais específicos, algumas comunidades utilizam partes de minha planta na medicina tradicional. Entretanto, é importante que qualquer uso medicinal seja baseado em estudos científicos e orientações de profissionais de saúde. 

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e borboletas. Meus frutos servem de alimento para aves e outros animais, que, ao consumi-los, auxiliam na dispersão de minhas sementes. 

Estou em risco:
De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da Flora Brasileira (2014) do CNCFlora, estou classificado como "Pouco Preocupante", o que indica que, atualmente, não estou sob ameaça significativa de extinção. 

?Tenho proteção especial:
Sim. Ocupo diversas unidades de conservação no Brasil, como a Reserva Florestal Adolpho Ducke (AM), Reserva Ecológica do IBGE (DF) e Reserva Biológica de Una (BA), entre outras. Essas áreas contribuem para minha conservação e a de muitas outras espécies. 

- JACARANDÁ DO CERRADO (Dalbergiamiscolobium)

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico é Dalbergia miscolobium. O gênero Dalbergia homenageia os irmãos suecos Nils e Carl Dalberg, naturalistas do século XVIII. O epíteto específico "miscolobium" deriva do grego, possivelmente referindo-se à forma do meu fruto.

Minhas características:
Sou uma árvore de médio porte, atingindo até 8 metros de altura, com tronco tortuoso e casca espessa, características típicas do Cerrado. Minhas folhas são compostas, com vários folíolos alternos. Produzo flores pequenas, de coloração roxa a branca, e meus frutos são do tipo sâmara, com sementes centrais.

Sou endêmico:
Sou nativo do Brasil, especialmente do bioma Cerrado, mas também ocorro em regiões da Bolívia. 

?Onde me encontro:
Estou presente em áreas de Cerrado stricto sensu, cerradões e matas ciliares, principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Distrito Federal. 

Quando floresço:
Minha floração ocorre entre setembro e novembro, período em que minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas. 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre outubro e dezembro. As vagens se abrem naturalmente, liberando sementes que são dispersas pelo vento. 

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente pelo vento (anemocoria), graças às vagens aladas que facilitam seu transporte. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou utilizado em projetos de arborização urbana e paisagismo devido à minha beleza e rusticidade. Além disso, sou empregado em programas de restauração ecológica no Cerrado, especialmente em áreas degradadas, por ser uma espécie pioneira. 

Tenho interesse médico:
Embora não haja ampla documentação sobre usos medicinais específicos, algumas comunidades utilizam partes de minha planta na medicina tradicional. Entretanto, é importante que qualquer uso medicinal seja baseado em estudos científicos e orientações de profissionais de saúde. 

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas. Meus frutos servem de alimento para aves e outros animais, que, ao consumi-los, auxiliam na dispersão de minhas sementes. 

Estou em risco:
Atualmente, não estou classificado como ameaçado de extinção. No entanto, devido à exploração excessiva de espécies do gênero Dalbergia, estou listado no Apêndice II da CITES, o que regula meu comércio internacional. 

Tenho proteção especial:
Sim. Ocupo diversas unidades de conservação no Brasil, como a Reserva Ecológica do IBGE (DF) e outras áreas protegidas do Cerrado. Essas áreas contribuem para minha conservação e a de muitas outras espécies. 

- JATOBÁ (Hymenaeacourbaril) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico é Hymenaea courbaril. O gênero Hymenaea deriva de "Hymen", o deus grego do casamento, possivelmente em referência às folhas compostas por dois folíolos, simbolizando união. O epíteto específico "courbaril" é uma adaptação do nome comum utilizado em regiões do Caribe para esta árvore. 

Minhas características:
Sou uma árvore de grande porte, alcançando entre 15 e 20 metros de altura, com copa ampla e densa. Meu tronco é cilíndrico, podendo atingir até 1 metro de diâmetro, e minha casca varia de bege a marrom. Minhas folhas são alternas, compostas por dois folíolos coriáceos e falcados, medindo entre 6 e 10 cm de comprimento. Minhas flores possuem cálice campanulado com quatro sépalas unidas na base e corola formada por cinco pétalas obovadas de coloração branca a creme. Meus frutos são legumes achatados e elipsoides, indeiscentes, que ao amadurecerem adquirem coloração marrom-escura, medindo de 5 a 15 cm de comprimento. Cada fruto contém de 2 a 6 sementes envoltas em uma polpa farinácea e aromática.

Sou endêmico:
Não sou endêmico do Brasil. Minha distribuição abrange desde o sul do México e Antilhas até o sudeste do Brasil, ocorrendo em diversos países da América Latina.  

Onde me encontro:
No Brasil, estou presente em todos os biomas, incluindo Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Ocupo áreas de floresta estacional semidecidual, matas ciliares e florestas de terra firme. 

Quando floresço:
Minha floração ocorre com maior intensidade entre os meses de outubro e dezembro. Minhas flores são polinizadas principalmente por morcegos do gênero Glossophaga 

Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre maio e setembro no Acre e de agosto a novembro no Pará, podendo se estender até dezembro. Ao caírem no chão, fazem parte da dieta alimentar de roedores e macacos, que também atuam como dispersores.  

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente por animais, como roedores e macacos, que consomem os frutos e auxiliam na dispersão das sementes.  

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou amplamente utilizado na arborização urbana e paisagismo devido à minha beleza e rusticidade. Minha madeira é valorizada na construção civil e na fabricação de móveis. Além disso, sou empregado em programas de restauração ecológica, especialmente em áreas degradadas.  

Tenho interesse médico:
Sim, partes de minha planta são utilizadas na medicina tradicional. A casca é empregada na forma de chá para tratar problemas respiratórios e digestivos. Entretanto, é importante que qualquer uso medicinal seja baseado em estudos científicos e orientações de profissionais de saúde.  

Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem morcegos polinizadores, enquanto meus frutos servem de alimento para diversos animais, como roedores e macacos, que auxiliam na dispersão de minhas sementes.  

Estou em risco:
Atualmente, estou classificado como "Pouco Preocupante" na Lista Vermelha da Flora Brasileira de 2014 do CNCFlora. Apesar disso, a exploração excessiva da minha madeira pode representar uma ameaça, sendo necessário monitoramento constante.  

Tenho proteção especial:
Sim. Ocupo diversas unidades de conservação no Brasil, contribuindo para minha preservação e a de muitas outras espécies. Além disso, estou incluído em programas de conservação e manejo sustentável.

- MIMOSA (Mimosa L.) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico é Mimosa, atribuído por Carl Linnaeus em 1753. O termo "Mimosa" deriva do grego "mimos", que significa "imitador" ou "ator", uma referência às folhas de algumas espécies que se movem em resposta ao toque, parecendo "imitar" comportamentos animais.  

Minhas características:
Sou um dos maiores gêneros da subfamília Mimosoideae, com cerca de 530 espécies, incluindo árvores, arbustos, subarbustos, trepadeiras e ervas. Minhas folhas são geralmente bipinadas, e muitas espécies apresentam movimentos sensitivos, retraindo as folhas ao toque. Minhas flores são pequenas, agrupadas em inflorescências globosas ou espigadas, e meus frutos são do tipo craspédio, frequentemente segmentados em artículos monospérmicos.  

Sou endêmico:
Não sou endêmico de uma única região. Embora meu centro de diversidade esteja na América do Sul, especialmente no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, estou presente em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo.  

Onde me encontro:
No Brasil, estou amplamente distribuído, com cerca de 323 espécies registradas, das quais 38 ocorrem na Caatinga. Habito diversos ambientes, desde florestas tropicais até savanas, campos, caatingas e regiões semiáridas. 

Quando floresço:
Meu período de floração varia conforme a espécie e a região. Por exemplo, Mimosa lewisii, endêmica do nordeste brasileiro, floresce e frutifica de janeiro a dezembro.

Quando dou frutos:
A frutificação também depende da espécie e do ambiente. Algumas espécies produzem frutos durante todo o ano, enquanto outras têm períodos específicos. Por exemplo, Mimosa tenuiflora frutifica de junho a dezembro na região nordeste do Brasil.  

Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são dispersas principalmente pelo vento e por animais. Algumas espécies possuem frutos que se abrem explosivamente, lançando as sementes a certa distância, enquanto outras dependem de animais que consomem os frutos e dispersam as sementes através das fezes. 

Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou utilizado em diversas aplicações. Algumas espécies são empregadas na medicina tradicional, na alimentação animal, na recuperação de áreas degradadas e na arborização urbana. Além disso, certas espécies, como Mimosa scabrella, têm importância econômica devido à sua madeira e uso como planta forrageira.  

Tenho interesse médico:
Sim, várias espécies do meu gênero possuem compostos bioativos. Estudos indicam a presença de flavonoides, taninos e outros metabólitos com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. Por exemplo, Mimosa tenuiflora é conhecida por suas propriedades cicatrizantes e é utilizada em preparações tópicas para tratar feridas.  

Quem convive comigo na natureza:
Convivo com uma variedade de polinizadores, incluindo abelhas e outros insetos. Meus frutos e sementes servem de alimento para diversos animais, como aves e pequenos mamíferos, que também auxiliam na dispersão das sementes. Além disso, algumas espécies estabelecem relações simbióticas com bactérias fixadoras de nitrogênio, contribuindo para a fertilidade do solo. 

?Estou em risco:
Embora muitas espécies do meu gênero não estejam ameaçadas, algumas enfrentam riscos devido à perda de habitat, exploração excessiva e mudanças climáticas. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, três espécies estão incluídas na lista de espécies ameaçadas do estado. 

Tenho proteção especial:
Sim, diversas áreas de conservação no Brasil abrigam espécies do meu gênero, contribuindo para a preservação da biodiversidade. Além disso, programas de recuperação de áreas degradadas frequentemente utilizam espécies de Mimosa devido à sua capacidade de adaptação e regeneração. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALCAÇUZ  
Museu do Cerrado: Alcaçuz 
Biologia da Paisagem: Periandra mediterranea 
Oficina de Ervas: Alcaçuz Nacional 
World Flora Online: Periandra mediterranea 
Fauna e Flora do RN: Alcaçuz 

ANGICO  
- Wikipedia: Anadenanthera colubrina 
- Wikipedia: Angico-vermelho 
- Wikipedia (inglês): Anadenanthera colubrina 

BARBATIMÃO 
- Plantas para o Futuro - Embrapa 
Wikipedia: Barbatimão-verdadeiro 
- Unieuro: Estudo Farmacognóstico do Barbatimão 

COPAÍBA 
- Flora do Brasil - Jardim Botânico do Rio de Janeiro 
- Embrapa: Copaíba - Aspectos Econômicos e Ecológicos 
- Wikipedia: Copaíba 

FEDEGOSO  
Rewild Brazil - The Brazilian Plantfinder 
Árvores do Bioma Cerrado 
Programa Arboretum 
Embrapa - Manduirana: Senna macranthera 
WikiAves - Fedegoso 

INGA DE METRO  
- EMBRAPA. Espécies arbóreas brasileiras: vol. 5 – Ingá cipó. Brasília: Embrapa, 2021. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140499/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-5-Inga-Cipo.pdf. Acesso em: 8 maio 2025. 
- FLORA DO BRASIL. Inga edulis. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br. Acesso em: 8 maio 2025. 
- UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE (UENF). Espécie Ingá (Inga edulis). Campos dos Goytacazes: UENF, 2020. Disponível em: https://uenf.br/projetos/arvoresdauenf/especie-2/inga. Acesso em: 8 maio 2025. 
- WIKIPÉDIA. Inga edulis. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inga_edulis. Acesso em: 8 maio 2025. 
- PPMAC – Plantas com Propriedades Medicinais da Amazônia e Cerrado. Inga edulis. 2023. Disponível em: https://www.ppmac.org/content/inga. Acesso em: 8 maio 2025. 

INGA MIRIM 
- CNCFlora. Inga laurina (Sw.) Willd. Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em: https://proflora.jbrj.gov.br/html/Inga%20laurina_2012.html. Acesso em: 8 maio 2025.Wikipedia+6proflora.jbrj.gov.br+6Serviços JBRJ+6 
- Wikipédia. Inga laurina. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inga_laurina. Acesso em: 8 maio 2025. 
- Green Nation. Ingá-mirim - Inga laurina (Sw.) Willd. Disponível em: https://greennation.com.br/en/species/inga-mirim/. Acesso em: 8 maio 2025.BioDiversity4All+2Green Nation+2Wikipédia, a enciclopédia livre+2 
- Flora do Brasil 2020. Inga laurina (Sw.) Willd. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do. Acesso em: 8 maio 2025.www.reflora.jbrj.gov.br 
- World Flora Online. Inga laurina (Sw.) Willd. Disponível em: https://www.worldfloraonline.org/taxon/wfo-0000183520. Acesso em: 8 maio 2025.World Flora Online 

JACARANDA CASCUDO
- Biologia da Paisagem. Machaerium opacum - jacarandá cascudo. Disponível em: https://biologiadapaisagem.com.br/2023/01/25/machaerium-opacum-jacaranda-cascudo/. Acesso em: 8 maio 2025.Biologia da Paisagem 
- Embrapa. Espécies Arbóreas Brasileiras vol. 4 - Jacarandá. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140009/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-4-Jacaranda.pdf. Acesso em: 8 maio 2025.Alice 
- Flora do Brasil 2020. Machaerium opacum Vogel. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/ficha.html?idDadosListaBrasil=29776. Acesso em: 8 maio 2025.www.reflora.jbrj.gov.br 
- Plants of the World Online. Machaerium opacum Vogel. Kew Science. Disponível em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:505537-1. Acesso em: 8 maio 2025.Plants of the World Online 
- Nova Mata. Jacarandá-cascudo. Disponível em: https://novamata.org/especie/jacaranda-cascudo/. Acesso em: 8 maio 2025.Projeto Nova Mata

JACARANDA DO CERRADO  
- Flora do Brasil 2020. Dalbergia miscolobium Benth. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do. Acesso em: 8 maio 2025. 
- Embrapa. Jacarandá-do-Cerrado: Dalbergia miscolobium. In: CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2014. v. 5, p. 315-322. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1140511. Acesso em: 8 maio 2025.Alice+1Alice+1 
- Nova Mata. Jacarandá-do-cerrado. Disponível em: https://novamata.org/especie/jacaranda-do-cerrado/. Acesso em: 8 maio 2025.
- Kew Science. Dalbergia miscolobium Benth. Plants of the World Online. Disponível em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:313061-2. Acesso em: 8 maio 2025. 
- CITES. Proposal for amendment of Appendix I or II for CITES CoP16. Disponível em: https://cites.org/sites/default/files/eng/cop/17/prop/060216/E-CoP17-Prop-55.pdf. Acesso em: 8 maio 2025.cites.org+2cites.org+2cites.org+2 

JATOBÁ 
- CNCFlora. Hymenaea courbaril L. Lista Vermelha da Flora Brasileira. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Hymenaea%20courbaril. Acesso em: 8 maio 2025.cncflora.jbrj.gov.br+1OUCI+1 
- CORDEIRO, I. M. C. C.; LAMEIRA, O. A. Hymenaea courbaril: Jatobá. In: CORADIN, L.; CAMILLO, J.; VIEIRA, I. C. G. (ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro: região Norte. Brasília, DF: MMA, 2022. p. 1056-1062. (Série Biodiversidade, 53). Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1144679/1/Plantas-para-o-Futuro-Norte-1057-1063.pdf. Acesso em: 8 maio 2025.ResearchGate+3BDPA Embrapa+3Infoteca Embrapa+3 
- SiBBr. Hymenaea courbaril L. Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. Disponível em: https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/301517. Acesso em: 8 maio 2025.specieslist.sibbr.gov.br+3ala-bie.sibbr.gov.br+3ala-bie.sibbr.gov.br+3 
- Flora do Brasil 2020. Hymenaea courbaril L. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do. Acesso em: 8 maio 2025.
- Wikipedia. Jatobá. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jatob%C3%A1. Acesso em: 8 maio 2025. 

MIMOSA  
- Mimosa. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mimosa. Acesso em: 8 maio 2025. 
- Monção, N. B. N.; Araújo, B. Q.; Citó, A. M. G. L. Explorando a química de produtos naturais e propriedades biológicas do gênero Mimosa Linnaeus (Fabaceae-Mimosoideae). Revista Virtual de Química, 2016. Disponível em: https://rvq-sub.sbq.org.br/index.php/rvq/article/view/3054. Acesso em: 8 maio 2025.rvq-sub.sbq.org.br 
- Dourado, D. A. O.; Conceição, A. S. O gênero Mimosa L. (Leguminosae: Mimosoideae) na APA Serra Branca/Raso da Catarina, Bahia, Brasil. Biota Neotropica, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bn/a/4sSzSx9HnJYkyR8c7Fxv7VF/. Acesso em: 8 maio 2025.SciELO Brasil 
- Dutra, V. F. Diversidade de Mimosa L. (Leguminosae) nos campos rupestres de Minas Gerais: taxonomia, distribuição geográfica e filogeografia. Universidade Federal de Viçosa, 2009. Disponível em: https://locus.ufv.br/items/1fc64d0f-16db-4250-878d-bde30db64044. Acesso em: 8 maio 2025.Locus 
- Nogueira, L. H. P. Mimosa L. (Leguminosae, Caesalpinioideae) no Pantanal brasileiro: estudo florístico e avaliação das espécies resilientes ao fogo e à inundação. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/9102. Acesso em: 8 maio 2025.Repositório UFMS 
- Silveira, F. S. Estudos taxonômicos em Mimosa L. seção Mimosa (Fabaceae, Mimosoideae) no Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2015. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/210173. Acesso em: 8 maio 2025.Lume 
- Dahmer, N. Citotaxonomia do gênero Mimosa L. e variabilidade molecular em Mimosa scabrella Benth. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/28645. Acesso em: 8 maio 2025.Lume 

 


 
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