Significado do meu nome científico:
Meu nome científico vem de palavras gregas e latinas. “Calophyllum” quer dizer “folha bonita”, e “brasiliense” mostra que sou uma árvore que cresce naturalmente no Brasil. 
Minhas características:
Sou uma árvore de grande porte, podendo chegar a 30 metros de altura, com tronco reto e largo. Quando meu tronco é cortado ou ferido, solto um líquido amarelado parecido com leite. Minhas folhas são duras, de cor verde escura, com nervuras retinhas e bem próximas umas das outras – uma marca registrada minha.Minhas flores são pequenas, brancas e aparecem em grupos. Meus frutos são arredondados e verdes quando estão maduros. Dentro deles, há uma semente só.  
 
Sou endêmico:
Não sou exclusivo do Brasil, mas nasço naturalmente por aqui.Faço parte de vários biomas, como Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.Gosto de regiões úmidas e posso viver desde áreas próximas ao mar até lugares mais altos, com até 1.500 metros de altitude.  
 
Onde me encontro:
Estou presente em vários estados do Brasil, como Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal. 
 
Para que posso ser usado pelas pessoas:
Minha madeira é muito valorizada porque é resistente e bonita. Por isso, é usada na construção de casas, barcos, móveis, cercas, pontes e muito mais.Também sou uma ótima opção para reflorestar áreas degradadas, especialmente perto de rios e brejos.Minhas flores produzem néctar que atrai abelhas, sendo úteis na produção de mel. 
 
Tenho interesse médico:
Sim! Na medicina popular, minha casca e resina são usadas no tratamento de doenças como diabetes, inflamações, varizes, úlceras e hemorroidas.Estudos científicos também mostram que substâncias presentes nas minhas folhas podem ajudar no combate ao vírus HIV.  
 
Tenho proteção especial:
Sim! Sou protegido por leis ambientais que regulam o uso de espécies nativas, incentivando minha conservação e plantio em projetos de recuperação da natureza.Sou muito indicado para reflorestar áreas úmidas, como margens de rios e nascentes. 
- PAU SANTO (Kielmeyeracoriacea) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico, Kielmeyeracoriacea, homenageia o botânico alemão Christian Gottfried Daniel Nees von Esenbeck, com "Kielmeyera" sendo uma designação em sua honra. O termo "coriacea" deriva do latim e significa "coriácea" ou "semelhante ao couro", referindo-se à textura espessa e resistente das minhas folhas.  
 
Minhas características:
Sou uma árvore de pequeno a médio porte, geralmente alcançando entre 3 e 6 metros de altura. Meu tronco é tortuoso, com casca espessa e de textura semelhante à cortiça, de cor acinzentada. Minhas folhas são simples, coriáceas (espessas e rígidas), concentradas no topo dos ramos, medindo cerca de 5 cm de largura. Floresço com flores grandes, de pétalas brancas ou levemente rosadas e numerosos estames amarelos, formando um tufo central. Meus frutos são cápsulas lenhosas que, ao amadurecerem, se abrem para liberar sementes aladas.  
 
Sou endêmico:
Sou nativo do Brasil, mas não exclusivo. Ocupo diversos biomas, incluindo o Cerrado e partes da Amazônia. Minha presença é registrada em vários estados brasileiros, como Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins.  
 
Onde me encontro:
Você pode me encontrar em áreas de cerrado, cerradão e matas de galeria. Prefiro terrenos bem drenados e locais elevados, sendo comum em formações vegetais abertas e ensolaradas.  
 
Quando floresço:
Minha floração ocorre entre os meses de novembro e janeiro, coincidindo com o início da estação chuvosa no Cerrado.  
 
Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem por volta de setembro. São cápsulas lenhosas que se abrem para liberar sementes aladas, facilitando sua dispersão pelo vento.  
 
Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes possuem asas que permitem sua dispersão pelo vento, um processo conhecido como anemocoria. Isso me ajuda a colonizar áreas abertas e ensolaradas do Cerrado.  
 
Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou valorizado por minha madeira leve, utilizada na confecção de objetos leves, brinquedos e lenha. Minha casca espessa é uma fonte de cortiça, empregada em isolamento acústico, decoração e fabricação de rolhas. Além disso, sou apreciado em projetos de paisagismo devido à minha forma peculiar e floração abundante. 
 
Tenho interesse médico:
Sim, na medicina popular, minhas cascas são utilizadas no preparo de garrafadas com propriedades tônicas e emolientes. Estudos científicos indicam que extratos de minhas cascas possuem atividades antifúngicas, antiulcerosas e efeitos ansiolíticos e antidepressivos.  
 
Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e outros insetos. Meus frutos e sementes servem de alimento para aves e pequenos mamíferos, que também auxiliam na dispersão das sementes.  
 
Estou em risco:
Embora não esteja atualmente classificado como ameaçado de extinção, a exploração excessiva durante a Segunda Guerra Mundial para produção de cortiça levou ao declínio de minhas populações em algumas áreas.  
 
Tenho proteção especial:
Sou protegido por leis ambientais que regulam o uso e a exploração de espécies nativas, garantindo minha conservação e uso sustentável.