Significado do meu nome científico:
Meu nome científico, Tecomastans, tem origem nas línguas indígenas e no latim. "Tecoma" deriva de um termo indígena que se refere a plantas com flores em forma de trombeta, enquanto "stans" significa "ereto" em latim, indicando meu porte vertical. 
 
Minhas características:
Sou um arbusto ou pequena árvore que pode atingir entre 4 e 6 metros de altura. Minhas folhas são compostas por folíolos com bordas serrilhadas, e minhas flores amarelas, em forma de trombeta, são agrupadas em cachos vistosos que atraem abelhas, borboletas e beija-flores. Produzo frutos em forma de cápsulas alongadas, que contêm sementes leves e aladas, facilitando sua dispersão pelo vento. 
 
Onde me encontro:
Atualmente, estou presente em diversas regiões do Brasil, sendo cultivada em jardins, praças e calçadas. No entanto, devido à minha capacidade de adaptação e reprodução rápida, posso me espalhar facilmente para áreas naturais, competindo com espécies nativas. 
 
Quando floresço:
Minha floração ocorre principalmente nos meses mais quentes, mas posso florescer durante todo o ano em regiões de clima favorável. Minhas flores amarelas e vibrantes são um espetáculo à parte. 
Quando dou frutos:
Após a floração, desenvolvo frutos em forma de cápsulas que amadurecem e se abrem, liberando sementes leves que são levadas pelo vento, facilitando minha propagação. 
 
Para que posso ser usada pelas pessoas:
Sou amplamente utilizada em paisagismo urbano devido à minha floração exuberante e facilidade de cultivo. Além disso, em algumas culturas, partes de mim são utilizadas na medicina tradicional para tratar diversas condições, embora mais pesquisas científicas sejam necessárias para comprovar esses usos. 
 
Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem polinizadores como abelhas, borboletas e beija-flores, que se alimentam do meu néctar e ajudam na polinização. No entanto, em áreas onde me torno invasora, posso afetar negativamente a biodiversidade local. 
 
Tenho proteção especial:
Devido ao meu potencial invasor, é importante que meu cultivo seja controlado e monitorado para evitar impactos ambientais. Em algumas áreas, medidas de manejo são adotadas para controlar minha propagação. 
- IPÊ PETROPÓLIS (Tabebuia aurea) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome, Tabebuia aurea, vem do tupi “tabebuia”, que significa “planta de casca grossa”, e do latim “aurea”, que quer dizer “dourada”, uma referência direta às minhas flores amarelas vibrantes.  
 
Minhas características:
Sou uma árvore de médio porte, podendo atingir até 16 metros de altura. Minha casca é espessa e acinzentada. Minhas folhas são compostas por 5 a 7 folíolos, sendo o central geralmente maior, com até 15 cm de comprimento. Durante a estação seca, perco minhas folhas, e é nesse período que minhas flores amarelas intensas desabrocham, criando um espetáculo visual. Meus frutos são cápsulas alongadas, com cerca de 15 cm, que se abrem liberando sementes aladas, facilitando sua dispersão pelo vento.  
 
Sou endêmica:
Não, sou nativa do Brasil, mas também posso ser encontrada em outros países da América do Sul, como Argentina, Bolívia, Paraguai e Peru. No Brasil, estou presente em diversos biomas, incluindo Cerrado, Caatinga, Pantanal, Amazônia e Mata Atlântica.  
 
Onde me encontro:
Você pode me encontrar em várias regiões do Brasil, desde áreas secas do Cerrado e Caatinga até regiões úmidas do Pantanal. Sou adaptável a diferentes tipos de solo, desde os bem drenados até os mais úmidos. 
 
Quando floresço:
Minha floração ocorre entre agosto e setembro, geralmente durante a estação seca, quando estou sem folhas. Esse contraste entre os galhos nus e as flores amarelas brilhantes é um dos meus maiores atrativos.  
 
Quando dou frutos:
Meus frutos começam a amadurecer em setembro e podem ser encontrados até meados de outubro. Eles são cápsulas que se abrem liberando sementes leves, que são levadas pelo vento para germinar em novos locais.  
 
Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes possuem asas que facilitam sua dispersão pelo vento, permitindo que alcancem áreas abertas e se estabeleçam com sucesso.  
 
Para que posso ser usado pelas pessoas:
Sou muito valorizado como planta ornamental devido à minha floração exuberante. Além disso, minha madeira é utilizada em construções e na fabricação de móveis. Também sou conhecido por propriedades medicinais na medicina popular.  
 
Tenho interesse médico:
Sim, na medicina tradicional, partes de mim são utilizadas para tratar diversas condições, embora mais pesquisas científicas sejam necessárias para comprovar esses usos.  
 
Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas dos gêneros Centris e Bombus. No Pantanal, sou uma fonte importante de néctar para aves, especialmente psitacídeos, que dependem de mim durante a estação seca.  
 
Estou em risco:
Atualmente, não estou classificado como ameaçado de extinção em nível nacional. No entanto, em algumas regiões, como o estado de São Paulo, estou na lista de flora ameaçada.  
 
Tenho proteção especial:
Sim, sou protegido por leis ambientais que regulam o uso e a exploração de espécies nativas, garantindo minha conservação e uso sustentável. 
- IPÊ ROSA (Handroanthus heptaphyllus) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico, Handroanthus heptaphyllus, tem origem interessante: "Handroanthus" homenageia o botânico suíço Oswaldo Handro, enquanto "heptaphyllus" vem do grego e significa "sete folhas", referindo-se ao número típico de folíolos nas minhas folhas compostas.  
 
Minhas características:
Sou uma árvore majestosa, podendo alcançar de 20 a 25 metros de altura, com tronco reto e cilíndrico de até 80 centímetros de diâmetro. Minhas folhas são compostas, geralmente com sete folíolos, o que me confere uma aparência distinta. Durante a floração, perco minhas folhas, exibindo flores em tons de rosa a lilás, com formato de trombeta, que medem cerca de 4 a 5 centímetros de comprimento. Meus frutos são cápsulas alongadas, semelhantes a vagens, contendo sementes leves que se dispersam pelo vento.  
 
Sou endêmico:
Não sou exclusivo do Brasil, mas sou nativo da América do Sul, encontrando-me em diversos países da região. No Brasil, estou presente em biomas como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga. 
 
Onde me encontro:
Você pode me encontrar em várias regiões do Brasil, especialmente em áreas de mata ciliar e encostas. Prefiro solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, adaptando-me bem a diferentes condições climáticas.  
 
Quando floresço:
Minha floração ocorre entre os meses de julho e setembro, período em que minhas flores desabrocham em abundância, mesmo quando estou sem folhas, criando um espetáculo visual marcante.  
 
Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre setembro e outubro. São cápsulas secas que se abrem liberando sementes aladas, facilitando sua dispersão pelo vento.  
Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são leves e possuem asas que permitem sua dispersão pelo vento, um processo conhecido como anemocoria.  
 
Para que posso ser usado pelas pessoas:
Minha madeira é valorizada por sua resistência e durabilidade, sendo utilizada na construção civil, naval e na fabricação de móveis. Além disso, sou amplamente utilizado em projetos de paisagismo urbano devido à minha beleza ornamental.  
 
Tenho interesse médico:
Na medicina popular, partes de mim são utilizadas para tratar diversas condições, embora mais pesquisas científicas sejam necessárias para comprovar esses usos.  
 
Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e pássaros, que se alimentam do néctar e auxiliam na polinização. Além disso, minhas sementes servem de alimento para algumas espécies de aves.  
 
Estou em risco:
Atualmente, não estou classificado como ameaçado de extinção. Segundo a Lista Vermelha da Flora Brasileira, meu status é "Pouco Preocupante".  
 
Tenho proteção especial:
Embora não seja oficialmente tombado, sou protegido por leis ambientais que regulam o uso e a exploração de espécies nativas, garantindo minha conservação e uso sustentável. 
- IPÊ ROXO (Handroanthus impetiginosus) 

Significado do meu nome científico:
Meu nome científico, Handroanthus impetiginosus, vem da junção de homenagens e descrições: “Handroanthus” é uma homenagem ao botânico brasileiro Oswaldo Handro, combinada com o grego anthos, que significa "flor". Já impetiginosus vem do latim e faz referência ao uso tradicional da minha casca no tratamento de doenças de pele, como a impigem (impetigo).  
 
Minhas características:
Sou uma árvore de médio a grande porte, com altura que varia entre 8 e 30 metros e tronco de até 100 centímetros de diâmetro. Minhas folhas são compostas por cinco folíolos, que lembram dedos de uma mão, e minhas flores são tubulares, grandes e de um tom rosa-arroxeado intenso que encanta a todos.  
 
Sou endêmico:
Não sou endêmico, mas sou nativo do Brasil e encontrado também em países da América Central e do Sul.  
 
Onde me encontro:
Você pode me encontrar em diferentes regiões do Brasil, especialmente no Cerrado, Mata Atlântica e regiões de transição. Também apareço em outros países como Bolívia, Paraguai e Argentina.  
 
Quando floresço:
Floresço principalmente na estação seca, quando estou sem folhas, o que faz minhas flores se destacarem ainda mais. Dependendo da região, isso pode ocorrer de junho a setembro.  
 
Quando dou frutos:
Meus frutos amadurecem entre setembro e novembro. São cápsulas longas que se abrem e liberam sementes aladas, prontas para voar com o vento.  
 
Como minhas sementes são espalhadas:
Minhas sementes são finas e aladas, o que facilita a dispersão pelo vento, uma estratégia conhecida como anemocoria.  
 
Para que posso ser usado pelas pessoas:
Minha madeira é uma das mais valorizadas do Brasil por sua resistência e beleza, sendo usada na construção civil e marcenaria de alto padrão. Também sou muito plantado em calçadas e praças por causa da minha exuberante floração.  
 
Tenho interesse médico:
Sim! Na medicina tradicional, minha casca é usada no preparo de chás conhecidos como "pau d'arco" ou "ipê-roxo", com propriedades atribuídas a efeitos anti-inflamatórios e antimicrobianos. Contudo, ainda são necessárias mais pesquisas científicas para comprovar esses benefícios.  
 
Quem convive comigo na natureza:
Minhas flores atraem diversas espécies de polinizadores, como abelhas, beija-flores e até morcegos. Já minhas sementes, ao caírem no solo, ajudam a regenerar áreas degradadas.  
 
Estou em risco:
Sou classificado como Quase Ameaçado na Lista Vermelha da Flora Brasileira, principalmente devido à extração ilegal da minha madeira e à perda de habitat.  
 
Tenho proteção especial:
Sim! Sou protegido por leis ambientais, e minha extração é regulada. Além disso, estou presente em vários projetos de restauração ecológica e sou símbolo nacional da biodiversidade brasileira.