Caríssimos condôminos,
no último sábado, dia 2 de agosto, foi publicado no Radar uma reportagem intitulada: “Inércia do Condomínio RK põe famílias sob risco de verem suas casas demolida”. Essa reportagem traz muitas inverdades! Em virtude disso, já estamos solicitando direito de resposta e também retificação dessa reportagem. Então vamos esclarecer alguns pontos.

O primeiro ponto que nós gostaríamos de esclarecer é em relação ao acordo que foi mencionado na reportagem. Foi falado que foi feito um acordo há seis meses com a Terracap, mas isso não é verdade. Não foi feito acordo com a Terracap. O que nós fizemos foi uma reunião com o governador Ibaneis Rocha na presença de vários integrantes da administração - incluindo a Terracap - e, naquela oportunidade, o governador relatou que a regularização dependia da nossa aceitação como área pública. Só poderia ser feita a regularização como área pública e orientou que abríssemos diálogo com a Terracap.

Abrimos diálogo com a Terracap, mas estamos em tratativas, em conversas, então não houve acordo até porque esse acordo somente será formalizado após uma Assembleia com os condôminos. Somente coletivamente que nós vamos tomar a decisão se aceitaremos ou não um acordo na forma que foi apresentado.

O segundo ponto que foi colocado é que a administração está inerte, que o condomínio está inerte. Não é verdade! Nós temos feito várias reuniões, inclusive com a Terracap. Também nos reunimos com o Tribunal de Contas do Distrito Federal, com a Procuradoria Geral do Distrito Federal, com o Procurador Público, o Procurador Federal que cuida da nossa ação fundiária, e estamos aguardando reunião no Ibram e com o desembargador que cuida da ação ambiental. Enfim, estamos buscando todas as informações e as possibilidades para que possamos ir para uma Assembleia discutir o assunto com maior possibilidade de informações possíveis a fim de tomar uma decisão de maneira mais acertada.

Um outro ponto que foi colocado lá é que a parcela do imóvel seria 0,3% no financiamento do imóvel. Isso aí diz respeito à parcela do imóvel, é uma possibilidade de concessão durante um período até que se faça o acordo. Aí, caso o condômino queira, seria 0,3%. É outra coisa, eles misturaram as coisas tudo, não tem nada a ver isso aí com o valor da parcela, do financiamento, etc.

Um outro ponto que foi colocado na reportagem é sobre a oposição, que haveria uma oposição interna e que essa oposição estaria dificultando a formalização do acordo. Também não é verdade porque nós estamos discutindo internamente nos conselhos os melhores caminhos e ainda não passamos a discutir com a própria comunidade, com os condôminos, então não há oposição porque nós ainda nem abrimos de maneira definitiva a proposta para que possamos discutir isso. Isso só vai acontecer na Assembleia então não existe essa questão.

O que vale discutir é o seguinte: nós precisaremos, para aceitar a proposta da forma que está, abrir mão da nossa Escritura e nós desejamos buscar uma solução para as duas questões, tanto a fundiária quanto a ambiental para que a gente possa ter uma regularização com a solução definitiva de todos os problemas. Então, por essa razão que nós ainda não chamamos uma Assembleia, ainda estamos caminhando na busca de informações. Em breve, passaremos mais detalhes.

Forte abraço e uma ótima semana.

Confira o vídeo da fala do síndico na íntegra clicando aqui.